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Arte para ambientar a sala de catequese: Espírito Santo

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Foi uma saga! Tentei desenhar uma pomba só por olhômetro, não deu muito certo. Depois lembrei que eu tinha uma vez comprado uma pomba e estava colada na porta da geladeira da minha mãe. Então usei como molde.

 Olha como esta pomba é perfeita! Corte profissional.




Esta foi a que eu fiz. Não usei o TNT liso, acho que o nome deste TNT é flocado.  Para fazer as "patas" eu colei  miçangas.



Para fazer os fogos dos 7 dons, pesquisei moldes na Internet. É muito fácil de fazer. Eu consigo desenhar muita coisa só olhando a imagem no computador. Foi assim que eu desenhei o molde do fogo.

Depois colei o desenho do fogo na fita cetim. Com uma fita mais larga é possível colar os nomes dos 7 dons.




Vinde Espírito Santo!
Obrigada. Deus ama você.

Cris Menezes

Fazendo arte: Terço de EVA

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"Tudo o que fazemos com as mãos, chega mais fácil ao coração."




Que tal fazer com  os catequizandos um terço de E.V.A? Também podemos confecioná-lo e entregar como lembrancinha de algum encontro especial ou evento.

Esta ideia do terço em E.V.A, eu vi no blog da Tia Paula.  Clique aqui para ver como ficou o terço lá no blog dela.

Vamos precisar de:
Papel EVA mais grosso de duas ou três cores
Fitilho
Tesoura
Agulha

As contas do terço são feitas de quadradinhos de E.V.A. Tenha cuidado ao cortá-los para que fiquem mais ou menos do mesmo tamanho. Tive que arrumar  depois porque os quadradinhos ficaram muito desiguais. As contas do Pai Nosso iremos fazer com o E.V.A de cor diferente. Os quadradinhos do Pai Nosso não precisam ser maiores. Fica mais bonito todos do mesmo tamanho.
Então já sabe: Cada mistério tem 10 contas da Ave Maria e uma do Pai Nosso. São 5 mistérios. O início do terço são 3 contas para a Ave Maria mais 2 contas para o Pai Nosso e a cruz.

Para montar o terço, desfie o fitilho e coloque na agulha. Agora é só ir espetando os quadradinhos um a um tomando cuidado para espetar bem no meio do quadrado e cuidado para não espetar o dedo! 

Cuidado: Somente o catequista deve  manusear a agulha

Para finalizar,  é só fazer o nó quando fechamos o círculo com os 5 mistérios, cortar um lado do fitilho e o outro   fitilho puxamos para colar as contas iniciais do terço e a cruz.




Obrigada. Deus ama você.
Cris Menezes
Catequizando Feliz Blog

Viva São João!

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Eu já fiz minha fogueira de São João inspirada no modelo do site Artesanato Brasil!!!



Confira o passo-a-passo no site http://artesanatobrasil.net/porta-docinho-fogueira-de-eva-para-festa-junina. 

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Copio aqui um pouco da história de São João e da origem das festas juninas retiradas do site da canção nova.

*****
Um santo muito comemorado no mês de junho é São João. Esse santo é o responsável pelo título de “santo festeiro”, por isso, no dia 24 de junho, dia do seu nascimento, as festas são recheadas de muita dança, em especial o forró. Alguns símbolos são conhecidos por remeterem ao nascimento de São João, como a fogueira, o mastro, os fogos, a capelinha, a palha e o manjericão.  João é considerado o santo mais próximo de Cristo. Além de ser seu parente de sangue, Jesus foi batizado por João nas margens do Jordão.
Origem das Festas Juninas
Fortemente arraigadas na tradição católica, têm uma origem anterior ao cristianismo. Remontam à Antiguidade, à Era Romana. Antes do cristianismo se tornar a religião dominante na Europa, os romanos comemoravam, nesta época do ano. Com o passar dos anos a Igreja Católica foi se tornando a religião dominante e incorporou muitas das antigas festas pagãs, para facilitar a disseminação de sua fé. Logo, as festas “juninas” se tornaram “joaninas”, em homenagem a São João. Não adiantou muito e as festas passaram a ser mais conhecidas como “juninas” mesmo.

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E Viva são João!!! Que o Espírito Santo acenda em nós o fogo do amor de Deus!!!
Obrigada.
Deus ama você!

Dinâmica: Árvore da vida x Árvore da morte e Frutos do Espírito

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Para olharmos a vida fizemos a dinâmica "Árvore da Vida e árvore da morte" e refletimos sobre os sinais de vida e morte no nosso bairro. O Objetivo era refletir sobre esses sinais e entender que, com os dons do Espírito Santo, podemos produzir bons frutos e gerar vida.

Resolvi desenhar as árvores no E.V.A,  já que não achei o galho verde e o seco proposto na dinâmica. E achei bom ilustrar mais ainda desenhando os frutos.   Só  os frutos que representam sinais de morte fiz com papel de revista, 

Material confeccionado







-Como sábado passado o encontro foi sobre dons do Espírito Santo, escrevei três frutos do Espírito. Nos outros frutos em branco, os catequizandos escreveram os sinais de vida. Recortei as letras de revistas para montar as palavras. 

-Percebe que podemos usar esta árvore para falar dos frutos do Espírito Santo? Depois do encontro, empolguei e fiz mais alguns frutos  para montar a árvore dos frutos do Espírito Santo e ficar já um material pronto.





-Para não escrever direto no E.V.A com a caneta, levei cartolina branca para eles escreverem  e colar depois o papel no E.V.A. Os frutos da árvore da vida foram entregues para os catequizandos como desafio e lembrança do encontro.


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Então, vamos as orientações de como fazer esta dinâmica retirada do site Catequisar.

Objetivo: Refletir sobre os sinais de vida e morte no bairro, na comunidade, na família, no grupo de jovens.
Material: um galho de árvore seco, um galho de árvore verde, caneta ou pincel e pedaços de papel.

Desenvolvimento: em pequenos grupos descobrir os sinais de vida e morte que existem no bairro, na família, no grupo de jovens... Depois, diante da árvore seca e verde vão explicando para o grupo o que escreveram e penduraram na árvore.

No intervalo das colocações pode-se cantar algum refrão.

Iluminar coma palavra de Deus e em grupo refletir:

Iluminados pela prática de Jesus, o que fazer para gerar mais sinais de vida e enfrentar as situações de morte de nosso bairro etc.

Fazer a leitura de João 15,1-8. Depois cada participante toma um sinal de morte da árvore e faz uma prece de perdão e queima, em seguida cada um pega um sinal de vida e leva como lembrança e desafio.

Palavra de Deus: Jo. 15, 1-8. e s l 1.

João Jo. 15, 1-8

1 «Eu sou a verdadeira videira, e meu Pai é o agricultor. 2 Todo ramo que não dá fruto em mim, o Pai o corta. Os ramos que dão fruto, ele os poda para que dêem mais fruto ainda. 3 Vocês já estão limpos por causa da palavra que eu lhes falei. 4 Fiquem unidos a mim, e eu ficarei unido a vocês. O ramo que não fica unido à videira não pode dar fruto. Vocês também não poderão dar fruto, se não ficarem unidos a mim. 5 Eu sou a videira, e vocês são os ramos. Quem fica unido a mim, e eu a ele, dará muito fruto, porque sem mim vocês não podem fazer nada. 6 Quem não fica unido a mim será jogado fora como um ramo, e secará. Esses ramos são ajuntados, jogados no fogo e queimados.» 7 Se vocês ficam unidos a mim e minhas palavras permanecem em vocês, peçam o que quiserem e será concedido a vocês. 8 A glória de meu Pai se manifesta quando vocês dão muitos frutos e se tornam meus discípulos

Obrigada. Deus ama você.
Cris Menezes
Catequizando Feliz Blog

Para mar bravo, Deus

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Evangelho do dia em arte


Jesus respondeu: 
'Por que tendes tanto medo, homens fracos na fé?' 
Então, levantando-se, ameaçou os ventos e o mar, 
e fez-se uma grande calmaria. 
27Os homens ficaram admirados e diziam: 
'Quem é este homem, que até os ventos e o mar lhe obedecem?' 

***

Como fiz o barco?



Me inspirei em dois modelos de barcos em E.V.A.

https://youtu.be/VjMhTt-m-Bw

http://fofurafeitaamao.com.br/barco-pirata-festa-infantil-lembrancinha

Obrigada! Deus ama você.
Cris Menezes
Catequizando Feliz Blog












http://www.luizaalvess.com.br/2015/03/barco-3d-em-eva.html

Catequista também é gente

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Por Cris Menezes

Uma vez encontrei uma catequizanda da minha paróquia no shopping. Quando ela me viu, veio correndo  e disse: "Tia, como você chegou aqui?" Eu: " Peguei carona na arca de noé". (Hahaha) Brincadeira . Não respondi assim. Esta resposta criativa foi um amigo que disse ao me ouvir contar essa história. Eu respondi que tinha ido de ônibus.
Gente, vocês deviam ver a cara de espanto dela ao me ver no shopping! 

Gosto de contar essa história para ilustrar como alguns catequizandos tem uma ideia um tanto idealizada dos catequistas, acham que somos santos e que não saímos de casa ,só para ir a Igreja. Ou será que alguns pensam que moramos na Igreja?Mais do que isso!  Muitos adultos querem nos recriminar quando temos algum comportamento que eles acham que não devíamos ter por sermos catequistas, por sermos cristãos. Quem nunca ouviu isso: "Você vive na Igreja e faz isso!" Na maioria das vezes, são só julgamentos mesmo. E quando erramos, eu penso assim:  não é porque somos cristãos, que não temos o direito de sermos imperfeitos.  Catequista também é pecador, um pecador apaixonado por Jesus, um colaborador de Jesus cheio de defeitos.

As pessoas que nos conhecem como o(a) catequista podem estranhar quando nos veem numa festa, no clube, passeando  por aí. "Aquele (a) ali não é a(o) Catequista do fulano?
Então vamos a primeira constatação deste texto:

1. Catequista também é gente.
Ok? Ok. Isso quer dizer que o catequista tem necessidades  comuns a todos:  de viver, de ter amigos, de namorar (muitos até já são casados), de lazer.

Não há nenhum problema em catequista divertir-se! Lembro que um formador da escola catequética nos aconselhou a ter uma vida normal , nos divertirmos, fazermos o que gostamos nas horas vagas etc. No grupo jovem ouvi uma frase que me marcou muito:" Vai até ao inferno mas vai como um jovem de Deus." Isso me diz muito sobre "não deixar de ser quem se é", não perder nossa identidade cristã onde quer que estejamos.

Como cristãos, precisamos aprender a nos divertir sem escandalizar ninguém, sem nos afastarmos dos planos de Deus para nossa vida. Cada um sabe o que pode ou não fazer. "Tudo me é permitido mas nem tudo me convém". Cada  Catequista é livre para viver sua vida, fazer suas escolhas, desempenhar os tantos outros papéis que a vida oferece, sem afastar do Senhor. 

Catequistas,  como ser luz do mundo se nos escondemos do mundo? Dizem que palavras convencem, testemunho arrasta. Então,  onde for,  testemunhe Jesus na sua vida, com bons exemplos, atitudes e palavras também.

O catequista deve cuidar do seu bem estar,   ficar feliz e em paz consigo mesmo, só assim será capaz de prosseguir com alegria  sua missão.

Agora, me dá licença que vou para Praia.
2. Catequista também viaja.
Um abraço.
Cris
Rio de Janeiro

Jesus sorriu?

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As pessoas têm uma imagem de um Jesus que não sorri. O  filme O nome da Rosa mostra que,  antigamente e dentro do meio religioso, sorrir não era bom, era feio e condenável.  Os religiosos do convento não podiam sorrir. O sorriso era mal visto. E ficavam todos aqueles religiosos de cara amarrada no filme todo.
Bom, se você for fundamentalista vai acreditar nisso porque não existe na Bíblia nenhuma passagem dizendo que Jesus sorriu.

Mas eu desconfio que Jesus encantou há muitos com seu sorriso. Será que Jesus não sorriu quando trouxe de volta o amigo Lázaro, não sorriu quando disse a Maria Madalena que  todos os que a condenavam foram embora? Será que Jesus nunca sorriu para sua mãe? Será que não sorriu ao encontrar as crianças? Quando ressuscitou será que Ele não sorriu?

Uma das questões do filme era: Jesus sorriu ou não? Eu acho que sim. E você?
Cris Menezes

Acolher o catequista da sala ao lado

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Por Cris Menezes

Já parou para pensar o que é acolhida?
É só receber bem as pessoas que chegam ao nosso grupo? Será?

Imagem: weheartit

Todo cristão devia ser especialista em acolher. Jesus acolhia a todos, inclusive aqueles que viviam à margem da sociedade, os desamparados, os considerados impuros, os pecadores. E como é bonito o  acolhimento com aqueles que Ele chamou para ser seus discípulos, o grupo dos doze que se tornaram apóstolos. Ele os chamava de amigos, não de servos, nem de seguidores, mas amigos.

Como estamos acolhendo os catequistas com quem partilhamos a mesma missão? Quando se fala em acolhida pensamos em acolher quem acabou de chegar. Mas é importante também acolher quem já está há muito tempo com a gente. Um grupo forte de catequistas será um grupo de amigos, uma família de amigos, como Jesus e os doze.

 O dicionarioportugues.org, aponta palavras sinônimas para acolher: amparar/apoiar. Então acolher é também amparar, apoiar, cuidar. Receba bem quem acabou de chegar e contine amparando seus irmãos de caminhada.  Olhe para os catequistas que convivem com você na Igreja, se interesse por suas vidas, escute suas histórias. ofereça um ombro amigo, ajude, elogie, valorize, chegue perto, cuide.

Precisamos pedir para que o Espírito Santo nos ajude a sermos catequistas acolhedores. Para isso precisamos nos desinstalar do egoísmo e individualismo para olhar o outro, percebé-lo, ampará-lo e amá-lo. Quando voltamos da escola catequética, vamos conversando no ônibus. Já ouvi algumas histórias de luta e de fé. Convivemos lado a lado, e sabemos tão pouco daqueles com que dividimos a mesma missão.

A acolhida começa entre os catequistas para depois chegar nos catequizandos, nos pais. É um ciclo de amor. Aproveitando a oportunidade, quero te dizer: seja bem-vindo(a) neste espaço feito especialmente para compartilhar catequese e o amor de Deus!

Obrigada.
Deus ama você

Cris Menezes
Catequizando Feliz Blog

O lúdico na catequese

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Por Cris Menezes

Brincar na catequese é coisa séria, dizia algum autor de livros catequéticos.
Mas não é brincar para preencher o tempo porque o catequista não planejou. Não é brincar para parecer que o encontro é legal. As brincadeiras devem ter um objetivo, até as que não estão relacionadas ao tema têm um propósito: propiciar o entrosamento, quebra-gelo etc. Não é brincar por brincar.  Então, como brincar na catequese? Como inserir dinâmicas com responsabilidade  nos encontros catequéticos?  

O lúdico não é o fim do encontro catequético. Isso quer dizer que brincar não é o objetivo final. O lúdico aparece como um recurso para chegar a um fim específico: que os catequizandos compreendam e vivenciem o tema do encontro. É importante também compreendermos a dinâmica de cada turma. Lembro que uns catequistas relatavam que tentavam incluir brincadeiras e os catequizandos não se mostravam receptivos. Geralmente, nos primeiros encontros de catequese, eles ficam muito tímidos e não interagem bem, por isso é importante dinâmicas de entrosamento, fazer apresentações para a turma ir se conhecendo. 






Podemos usar uma dinâmica para ver a realidade (ajudar a enxergar), passo "ver" do método  ver-julgar-agir-celebrar-rever. Esse é o momento do encontro que sempre pede um dinamismo  a mais. Precisamos ajudá-los a olhar e perceber a realidade, por isso as dinâmicas aqui fazem toda diferença. Você pode incentivar os catequizandos a trazerem suas histórias para o encontro. Deixá-los à vontade para falarem. Como sugestão, use música, imagens (fototeca  Clique aqui), linha da vida (clique aqui), contação de história seguida de questionamentos e reflexões ou outras dinâmicas.




O "celebrar" pode ser dinamizado com música também ou uma dinâmica que  ajude a rezar e a entrar em intimidade com Deus. Nos encontros sobre perdão e pecado,  uso o Correio de Maria- o catequizando escreve uma oração num papel e deposita numa caixinha.






No encontro sobre Eucaristia, o celebrar pode ser a partilha do pão.




 Na hora da oração final, em círculo,  passar uma cruz e uma vela  para que todos segurem enquanto cantamos uma música é uma boa ideia para celebrarmos o encontro!

 O "rever" geralmente é um passo que fica esquecido.   Comparando com a produção de um texto, penso no rever como uma conclusão, quando, para fechar o texto, retomamos as principais ideias desenvolvidas nos parágrafos anteriores. Trazendo para o encontro catequético, é o momento de olhar de novo fazendo memória do que mais importante partilhamos. A grosso modo, seria um "resumo" para avaliarmos o encontro e para ter certeza de que o tema foi bem compreendido.  Eu sugiro um jogo para memorizar o encontro e guardar alguns conceitos importantes.



Ao final do encontro, de mãos dadas para a oração final, pedimos que cada um fale em voz alta uma palavra que represente o encontro- é uma forma de rever o encontro  também.

Com o tempo, eu te garanto que você sempre pensará no lúdico para seus encontros de catequese. E é muito bom quando, ao final do encontro, você saber que o lúdico contribuiu para que a mensagem chegasse mais fácil ao coração dos catequizandos.



Cris Menezes
Obrigada. Deus ama você!
Catequizando Feliz blog



O futuro da Catequese: Iniciação à vida cristã

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Por Cris Menezes

Provavelmente você que me lê foi catequizado numa catequese doutrinal. Mas com a catequese renovada, foi lançada uma nova luz na forma de se fazer catequese. Hoje o método indicado por nossas dioceses e pela CNBB é o método ver-julgar-agir. Mas você também já deve ter ouvido falar de Iniciação à vida Cristã-IVC, um método de fazer catequese ainda não implementando na maioria das paróquias por resistência  de nossos párocos e da própria coordenação e também por falta de formação. O primeiro contato que tive com este método foi numa formação sobre o RICA-Ritual de Iniciação à Vida Cristã. 

A metodologia da Iniciação à vida cristã-IVC não é nova. Este método centrado na iniciação dos três sacramentos já era  feito nos primeiros séculos do cristianismo e recuperado no Concílio Vaticano II: "...a recepção conjunta dos três sacramentos coloca-se entre uma fase de preparação chamada catecumenato e uma posterior de aprofundamento, a mistagogia." Esta iniciação apresenta três fases: "antes, durante e depois da celebração ritual."  Hoje a catequese acaba no dia da celebração do Crisma, como se o fim da catequese fosse receber o sacramento e ponto. Na IVC, a catequese continua depois da recepção do sacramento. Gosto de pensar esta fase como:  o catequista e a comunidade seguram na mão do crismado para juntos continuarem percorrendo o caminho de Jesus. É a última fase da IVC, a mistagogia:   "conduzir  aos mistérios de Jesus", "inserir nos mistérios da fé", para isso as celebrações litúrgicas são fundamentais. É a "experiência dos sacramentos recebidos. É o momento de "experimentar a páscoa do senhor", "ser acolhido na comunidade."

É muito comum que os jovens terminem a crisma sem realmente terem feito a experiência com Jesus, ou mesmo, sem o desejo de colocar-se a caminho como discípulo. Muitos fazem por tradição ou para poder casar ou serem padrinhos. E  muitos dizem que a Crisma é o sacramento do tchau, porque o crismado some da Igreja depois da crisma.  No livro Iniciação à vida Cristã (Editora Paulinas. Leomar e Antônio),  os autores falam que o objetivo da Iniciação é produzir a identidade do cristão, como ser incorporado em Cristo  e participante de sua missão no mundo. Isso quer dizer que  o objetivo da catequese não é somente a recepção dos sacramentos, mas é para conhecer e amar Jesus, se aproximar-se Dele, ser discípulo.  Aprendi nos meus estudos que a Iniciação à vida cristã nos proporciona uma catequese amadurecida na fé, não simplesmente feita às pressas, como é o caso de catequese com adultos para fins de poderem se casar. As dioceses recomendam o RICA-Ritual de Iniciação à vida Cristã  para adultos, mas a IVC deve servir de inspiração para todas as etapas.  Para mim, é o futuro da catequese. Estamos ainda estudando e fazendo formações.  Na escola catequética,  ninguém ainda implementou o IVC nas paróquias, ainda existe muita falta de formação e informação.

Convido você, catequista, a procurar formações sobre IVC. Vamos nos preparar para que a iniciação à vida cristã seja nosso jeito de fazer catequese.


Obrigada.
Deus ama você.
Catequizando Feliz blog

O que é Espiritualidade?

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Quando falamos em espiritualidade, o que vem a sua cabeça? O que é espiritualidade para você?

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É muito comum acharmos que espiritualidade é oração. A oração alimenta nossa espiritualidade, mas espiritualidade é mais do que rezar. Como você verá no texto a seguir, espiritualidade é deixar-se ser conduzido(a) pelo Espírito santo, é um jeito de ver a realidade e viver a vida inspirada pelo projeto de Jesus,

Neste post, vamos refletir um pouco sobre o que é espiritualidade. Deixo aqui com vocês um trecho de uma apostila da Escola Catequética. (Não sei a autoria do texto.)

"Espiritualidade tem muito a ver com o sentido que damos à vida, aos fatos e acontecimentos. A interpretação que damos a tudo o que vemos é fruto do tipo de espiritualidade que cultivamos. O modo como encaramos as coisas e a leitura que fazemos da realidade depende do tipo de espiritualidade que cultivamos. Isso significa que a espiritualidade influencia a maneira de enxergar o mundo e as coisas ao nosso redor.  Espiritualidade vem de Espírito, ou seja, uma força que envolve todo o ser da pessoa. Assim, espiritualidade é justamente o nosso modo de perceber o "espírito" do que acontece à nossa volta. A espiritualidade nos faz entender o que há de transcendente ao nosso redor.
Na vida do cristão, a espiritualidade é a vivência da fé sob o impulso do Espírito Santo. É deixar o Espírito Santo motivar, animar, impulsionar a vida pessoal, o relacionamento com os outros, a vida da comunidade, da família. O Espírito anima, impulsiona, provoca unidade, energia e ardor.(...) 
A espiritualidade faz com que eu deixe o Espírito Santo inspirar o meu modo de pensar e animar todo o meu agir, Pela espiritualidade cristã assumimos um estilo de vida, um jeito de viver, um modo de estar no mundo. A espiritualidade cristã é a espiritualidade de Jesus, segundo seu Espírito. É viver como ele viveu, fazer o que ele fez, viver o que ele viveu, assumir o seu projeto. É servir aos irmãos. É comprometer-se com o Reino de Deus como Jesus se comprometeu."

(...)

"A espiritualidade não é abstração, distanciamento dos fatos, da realidade, mas é viver, testemunhar e agir neles segundo o Espírito de Deus. Espiritualidade não é uma parte da vida, mas a vida inteira guiada pelo Espírito  Santo. Quem deseja viver uma espiritualidade autêntica não pode ficar parado, fechado às moções, aos apelos do Espírito Santo, não pode fechar-se em si mesma ou nas suas convicções. O Espírito é sempre questionador, impulsionador, animador.
Espiritualidade cristã é um estilo de vida que deve ser construído diária e permanentemente, é um exercício , um caminho de busca.É um itinerário na busca de Deus através de Jesus Cristo, no compromisso de gerar vida e justiça para todos.
Vale lembar que não há apenas um tipo de espiritualidade, mas várias espiritualidade. Há a espiritualidade do leigo, do monge, do padre, da religiosa, do franciscano, do redentorista, do budista, do muçulmano, do catequista e assim por diante. E cada um tem uma espiritualidade que lhe é própria.
Espiritualidade não consiste simplesmente na realização de exercícios devocionais religiosos, mas num modo de posicionar-se na vida e ver todas as coisas. 

A Espiritualidade ajuda o catequista a ter maior intimidade com Deus, a crescer no seguimento de Jesus como seu discípulo e a viver com coerência seu projeto de vida cristã."


Acompanhe os próximos posts para continuarmos esta prosa.

Obrigada. 
Cris Menezes

Autoavaliação do catequista

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Avaliar a catequese é importante, inclusive é um dos passos do método ver-julgar-agir: o passo rever.  O catequista precisa frequentemente avaliar sua catequese, parar e pensar no que pode ser melhorado, avaliar os encontros, se a metodologia está adequada. É preciso checar se a catequese está indo bem, não é mesmo? 

É essencial também fazer uma autoavaliação como catequista: você com você mesmo, olhar par si e  olhar o caminho percorrido até aqui. Tente identificar falhas, tropeços, acertos e ganhos. É assim que crescemos: na constatação de quem somos, de quem seremos ser, de onde estamos, onde queremos chegar.  Depois deste olhar atento, peça ao Espírito Santo disposição para mudança. 


Sugiro a leitura deste post (blog Catequese da Diocese de Piracicaba sobre como avaliar a catequese) clique aquiOutro material que encontrei, e que pode ajudar nessa autoavaliação, foi retirado do blog Caminhando ao encontro que reproduzo aqui. 

1. Programação1.1. Fiz a programação da catequese?
1.2. Participo nas reuniões da minha fase de catequese/grupo de catequistas?

2. Catequese2.1. Preparo com a devida antecedência a sessão de catequese?
2.2. Preocupo-me em ser pontual fazendo um esforço por não chegar atrasado à catequese?
2.3. Durante a sessão de catequese tenho o cuidado de respeitar os cinco momentos (acolhimento, experiência humana, anúncio da Palavra, expressão de fé, avaliação)?
2.4. Faço um esforço por procurar e usar metodologia adequada a cada sessão de catequese?
2.5. Durante a sessão de catequese promovo a participação de todos os membros do grupo?
2.6. Procuro fazer regularmente referência às figuras espiritualmente fortes da minha paróquia (padroeiro local, santos ligados a algum movimento…)?
2.7. Penso que as crianças percebem a mensagem de cada sessão da catequese e atingem os objectivos propostos?
2.8. Promovo momentos de oração para as crianças do meu grupo de catequese?
2.9. Avalio semanalmente a sessão da catequese?
2.10. Promovo o contacto com os pais das crianças?
2.11. Reconheço a importância e esforço-me por fazer acompanhamento pessoal das crianças? 
2.12. Incentivo a participação das crianças na Eucaristia?

3. Sacramentos / Oração
3.1. Cultivo a minha vida espiritual fazendo oração pessoal e comunitária?
3.2. Assisto à Eucaristia dominical da minha comunidade?
3.3. Dou importância ao sacramento da Reconciliação?

4. Formação
4.1. Invisto na minha formação pessoal participando nas sessões de formação locais e/ou nacionais?
4.2. Tento estar atento e ler os documentos que vão sendo produzidos pela Igreja?

5. Relacionamento Interpessoal

5.1. Tento estabelecer comunicação (por exemplo, dando sugestões) com os diferentes sectores paroquiais (liturgia, formação, cultura, acção social, vocações,…)?
5.2. Esforço-me por trabalhar em equipa com os outros catequistas?

6. Actividades Paroquiais

6.1. Participo noutras actividades da paróquia para além da catequese?
6.2. Incentivo e promovo a participação das crianças noutras actividades da paróquia, para além da catequese?
6.3. Participo nas actividades de âmbito diocesano ou nacional ligadas à catequese?
Adaptado de “catequistas”, nº 10, Junho de 2005, Edições Salesianas

Julho/dezembro/janeiro são  ótimos tempos para paramos e avaliarmos a catequese, pois são finais de etapas e ciclos. A coordenação poderia promover esses encontros avaliativos e, ao final, cada catequista pode partilhar algumas dessas questões. É tão bom poder interagir com os catequistas que caminham com a gente. Essas partilhas ajudam  o grupo se conhecer mais, fortalezando os vínculos e a equipe, e a catequese toda ganha com isso!

Obrigada.
Cris Menezes
Catequizando Feliz Blog

Como planejar encontros de catequese-Método ver-julgar-agir...

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Por Cris Menezes

Sei que muitas pessoas ingressam na catequese sem a menor preparação, sem nenhuma formação.  Não sabem nem por onde começar. Mas não devia ser assim. Catequista precisa de formação inicial e contínua. Catequista sem formação chega na catequese chamando o encontro de aula e os catequizandos de alunos.  A coordenação precisa fazer formações iniciais, chamar o pároco para fazer formações com os catequistas,  encaminhar para a Escola Catequética. Não há que ter pressa neste processo. Sei que a necessidade de catequistas é grande, e que isso faz com se aceitem catequistas para depois começar a prepará-los . 

Se você que está lendo este texto for iniciante na catequese, cobre dos seus coordenadores formações. E se você já é antigo, não se acomode, continue estudando o catecismo, fazendo a leitura orante da bíblia e buscando cada dia mais ser o bom entendedor da palavra de Deus, que é a fonte principal da catequese.


Então, por onde começar? Catequese tem uma metodologia? 

Primeira coisa é nos livrarmos desta ideia de que vamos dar catequese. Não. Vamos fazer catequese! 
O método recomendado pelo Concílio Vaticano II é : 

ver -Olhar a realidade
julgar- Iluminar a vida com a palavra de Deus
agir -Atitudes-Ações-Mudança
celebrar-Oração-Intimidade com Deus

O método não é engessado como nos orientou a formadora Sandra na Escola Catequética. Não necessariamente precisamos começar o encontro pelo "ver". O catequista tem a liberdade de começar com o "iluminar" ou "celebrar", por exemplo.

O encontro de catequese precisa ser um ciclo, nada demarcado como: agora é hora da oração, agora é a hora de ler a bíblia, agora é hora de desenvolver o tema. Não! O encontro precisa fluir, ir se desenrolando com naturalidade. 

 Este método irá orientar nosso planejamento. Sim, precisamos planejar. Catequese não se faz na improvisação. Não é porque você já é antigo na catequese que não precisa planejar. Sei, por experiência própria,  que depois de uma década fazendo catequese, já temos todos os encontros esquematizados na cabeça. Mas é importante pararmos para pensar cada encontro outra vez, mesmo que já planejamos aquele tema umas 100 vezes. Cada planejamento é único. Cada turma é diferente.  Podemos ter outras ideias para dinamizar o encontro. Eu estudo sobre Eucaristia há tanto tempo e sempre aprendo algo novo.

Antes de planejar, estude, leia, aprofunde, seja especialista do que vai falar. Não se limite apenas ao Google. Procure nos livros também. Muitos catequistas não têm condições de comprar livros, então que tal montar numaa sua comunidade, com a ajuda de todos,  uma biblioteca para uso comum para todos os catequistas?  

O encontro de catequese precisa ser tirado da vida, da realidade política, social, religiosa, ideológica... Fica muito mais fácil para o catequizando compreender se o tema partir da realidade, de algo que ele conhece, que ele sabe, que lhe é próximo. E a partir da realidade, é que vamos avançando aos poucos.  Por exemplo, para falar de Eucaristia, que é o alimento espiritual, podemos começar perguntando sobre como são feitas as refeições na casa dele. (Peguei esta sugestão na escola catequética.) Da mesa da refeição, do almoço e da janta, partimos para a mesa do pão espiritual, que é a Eucaristia. Para falar da história do povo de Deus, dos patriarcas Abraão e Moisés, comecei falar dos refugiados que é o tema atual. Abraão saiu da sua terra em busca de uma terra prometida por Deus que jorrasse água e mel. Abraão partiu de sua terra em busca de melhores condições de vida. Mão é isso que muitas pessoas fazem ainda hoje? 

Muitos catequistas pulam o "ver" pois acham difícil olhar para a realidade e conectar a vida ao tema do encontro. Então comece a fazer o exercício de olhar a realidade. sim, você catequista, comece a olhar para a realidade, não só para planejar os encontros, mas diariamente. Esteja atento ao que acontece no mundo, o que acontece no seu bairro, na sua cidade, no mundo. Estar atento à realidade é fundamental para todo cristão, pois como ser sal e luz do mundo sem estar olhando para a vida o tempo todo? Lembre-se que ser luz do mundo significa influenciar a sociedade. Aprendi isso, lendo os textos de reflexão sobre o evangelho do dia, e fazendo a leitura orante. Recomendo muito que comece a fazer leitura orante da Bíblia.  Procure um bom site que comente o Evangelho. Tenha intimidade com a palavra de Deus.

A catequese precisa estar conectada à realidade, não pode ser um tema solto, desconectado da vida. Mas só olhar a vida não adianta. Precisamos olhar a vida e olhar a fé, iluminar a vida com a fé (Passo Julgar ou iluminar do método). E fazemos isso com a palavra de Deus, por isso a Bíblia é a principal fonte da catequese. 

É importante que o catequista aprenda a questionar seus catequizandos, deixar que eles falem, que se expressem. É um encontro, não uma palestra. É neste encontro que precisamos dialogar, com a vida, com a bíblia, uns com os outros.

O encontro de catequese precisa atingir o coração do catequizando, não só a mente. No celebrar é o momento da oração, da interiorização, de silêncio, espiritualidade para que a palavra de Deus possa frutificar na vida de cada catequizando. Podemos celebrar de diversas formas, com uma música, com uma dinâmica que nos ajude a entrar em intimidade com Deus. No encontro sobre Eucaristia, por exemplo, no final celebramos partilhando o pão como Jesus fez com os discípulos.

É importante depois das reflexões e da iluminação da Palavra de Deus possamos ter um ação prática, é o nosso compromisso com Jesus, nosso sim transformado em ação (agir), em atitude. 

Avancemos!

Deus ama você.
Catequizando Feliz Blog

Planejamento na catequese: por onde começar

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"Planejar é construir a realidade desejada." (Gandin)



Foto: Paraty RJ

Eliane Godoy, em seu livro Planejamento na Catequese (2014), afirma que para planejar a catequese, o catequista precisa antes de formação.  Quero, com este post, ajudar você, catequista, a compreender melhor o processo de planejamento na catequese, contribuindo também para sua formação contínua. Então, usarei como base o livro citado acima da Eliane Godoy para nos aprofundarmos mais em planejamento na catequese. O livro é muito técnico, mas é excelente.
Vamos lá?

Por onde podemos começar o planejamento? 

(Eliane Godoy  nos orienta no planejamento utilizando os trabalhos do autor  Danilo Gandin e se inspira nos sete passos metodológicos para  planejamento pastoral. Godoy propõe, neste processo,  que o planejamento seja participativo e envolva a todos.)

Os primeiros passos para fazer um planejamento é o marco referencial -Situação inicial: (marco situacional, doutrinal e operacional) seguido do diagnóstico (Gandin). 

Importante: Para planejar, é necessário conhecer os ensinamentos doutrinários, os ensinamentos de cristo,  os documentos da Igreja e os princípios básicos da catequese. Vamos ainda definir onde a catequese quer ir, escolher uma linha de ação e como vamos nos organizar.


O que é o diagnóstico? O Diagnóstico não é só uma descrição da realidade, mas também o julgamento desta realidade "na comparação com aquilo que queríamos que fosse." 

"O Diagnóstico compara aquilo que se pensa e se quer com aquilo que se faz na prática. A intermediação entre o pensar e o agir é feita no diagnóstico." (Gandin e Cruz)

Como podemos fazer o diagnóstico da realidade? 


Vamos começar então olhando para a realidade*, para o que nós temos agora, o que estamos fazendo. *Não desconsiderar os aspectos políticos, sociais, econômicos, culturais, religiosos, as pastorais locais e sua organização.
Pense: Como está a catequese hoje? 

Agora, iremos confrontar a realidade com o ideal de catequese que queremos. 

Reflita:  "Qual a distância entre a realidade em que se atua e a que se deseja?"

Eliane Godoy (pag. 24) alerta para a necessidade de se fazer este diagnóstico"para se ter clara a dimensão da realidade em que se quer investir e qual o caminho que se deve percorrer nessa realidade para poder transformá-la." 

Durante o diagnóstico, Eliane Godoy sugere que procuremos identificar os "sintomas positivos" da realidade em que atuamos (prática), que nos aproximam da realidade desejada, e os sintomas negativos (nós críticos) que nos distanciam da realidade desejada". O grupo de catequistas pode listar as ideias e os projetos que frutificaram e os que não produziram bons resultados. 

Um diagnóstico faz com que identificamos as necessidades para podermos agir. Por exemplo, pensando aqui sobre a realidade da minha comunidade, posso falar que a maioria dos catequizandos não frequenta a missa. Mas descobrimos que  muitos  pais  são distantes da Igreja e não frequentam a missa também. O que desejamos? Que os pais e os catequizandos vão juntos a missa. Pois bem, temos a leitura da realidade (resultado do exame): Os pais não frequentam a missa; sintomas (problemas): Os catequizandos não vão a missa porque os pais não vão; falta de vida em comunidade; falta de vivência dos sacramentos.

Já temos um diagnóstico: uma indiferença religiosa (concorda?).  Queremos que os catequizandos frequentem a missa para ouvir a palavra de Deus, participar  da comunidade e aos poucos ser introduzidos nos mistérios de Deus.  Para que isso aconteça com mais eficiência, muitas vezes precisamos trazer os pais para a Igreja também. Os pais devem ser os primeiros catequistas de seus filhos. Isso é o ideal, ok? (Exceções: temos exemplos de catequizandos que escolheram ir para a catequese mesmo com pais evangélicos ou indiferentes. Mas neste contexto, estou me referindo aos pais católicos não praticantes.)

A partir do diagnóstico, precisamos agir, caso contrário, nós seremos indiferentes à nossa realidade e nossos problemas. Aí é que iremos traçar ações para que o Evangelho também chegue até os pais: Trabalhar conjuntamente com a pastoral familiar para resgatar esses pais, promover encontros (e não somente reuniões informativas) com eles e etc.

Esses são os passos iniciais do planejamento. Como no método ver-julgar-agir, partimos da realidade, de onde estamos agora, para depois julgarmos e iluminarmos esta realidade à luz do Evangelho, identificar as falhas, os tropeços e os acertos e traçar um diagnóstico. Só a partir do diagnóstico, é que temos condições de avançar nas etapas do planejamento: criar estratégicas, ações catequéticas, definir objetivos, programar os temas para cada etapa e, por fim, avaliar todo o processo.

Geralmente, fazemos os planejamento de temas sem este cuidado e olhar atento para a realidade e para as necessidades da nossa comunidade. Precisamos aprender a fazer, e para isso, não basta ter boa vontade, é preciso ter conhecimento, formações e segurança na metodologia a ser aplicada.

O próximo passo é planejar o encontro catequético. Siga o blog no Facebook e no blogspot  para acompanhar os próximos posts sobre planejamento na catequese.

Obrigada. Deus ama você.
Cris Menezes
Catequizando Feliz Blog

Dinâmica: "Somos o bom perfume de Cristo." Despedida da Crisma

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Hoje foi o último encontro de catequese. Dia de despedida.
Escolhi uma lembrancinha que marcasse este último dia e o início de um outro tempo: crismandos que serão seguidores e discípulos de Jesus.

Conversei uma vez com meu coordenador da Primeira Eucaristia e lembro dele falando que podíamos dinamizar a passagem bíblica (II Cor 2,15) que diz: "Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo".

É uma boa oportunidade  para perfumar a catequese. É como traduzir a palavra de Deus em imagem, som, cheiro, vida. 

Pesquisei na Internet e achei um site evangélico que criou uma dinâmica a partir deste versículo acima. Dizia para cortar pequenos lenços de TNT ou papel ofício, perfumar e dobrar. E colocar dentro do lenço a frase  bíblica.  Mas não tinha nenhuma imagem do lenço. Então, eu tive que criar. 









O perfume, eu borrifei por último, depois de colar a frase e dobrar o lenço.  Amarrei o TNT  com barbante.





Conduzir assim: Pedir para os catequizandos sentirem a fragrância no lenço, abrir e ler o versículo.

O catequista pode fazer uma reflexão a partir desta linda passagem bíblica. Acredito que esta palavra- "Somos o bom perfume de Cristo"- combina muito com a crisma. Os crismandos serão ungidos com o óleo do Crisma, este óleo antigamente era perfumado. A partir da imposição das mãos e da unção do óleo, o cristão recebe o Espírito Santo. Na comunidade cristã dos primeiros discípulos, após a imposição das mãos, o discípulo era  enviado para fazer o que Jesus fazia, continuar a missão Dele.


Coloquei os nomes deles na árvore luminosa para lembrá-los que devem ser luz do mundo!




Obrigada. Deus ama você.
Cris Menezes
Catequizando Feliz Blog

Canal no Youtube e a autoestima do catequista

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Oi, gente! Inaugurei meu canal no youtube para conversarmos mais sobre catequese e compartilharmos o amor de Deus. Se inscrevam no canal. Vamos juntos.


A autoestima do catequista



Joelho ralado




Deus abençoe! 
Cris Menezes

Vídeo: Dinâmica para catequese: caixinha da conversa

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O objetivo desta dinâmica é incentivar os catequizandos a se expressarem mais nos encontros de catequese. Espero que gostem. Nós fizemos esta dinâmica na escola catequética com a orientação da formadora Sandra.






Obrigada.
Cris Menezes

O que o medo nos ensina sobre a coragem

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Muita gente acha que coragem é o contrário de medo; que corajosos não sentem medo. Mas a Elizabeth Gilbert diz que "coragem é fazer algo que nos causa medo", Admiro muito a coragem de Pedro no evangelho de Mt 14, 22-36. Ele caminhou sobre as águas com Jesus, Ele saiu do barco. Nunca tinha pensado nisso, mas li esta análise aqui na Internet e achei muito interessante. Pedro largou a segurança do barco para caminhar sobre as águas, mas por um momento, ele duvidou, tirou os olhos de Jesus, vacilou como nós provavelmente também vacilaria se tivéssemos na pele de pedro, O segredo é não tirar os olhos de Jesus e confiar. Vai com fé.

Então, a partir deste evangelho, comecei a refletir nossos medos.


Pequenos exercícios para aprender amar e o Joelho ralado

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Quem nunca caiu e ralou o joelho quando era criança?







Eu virei adulta e continuo caindo e ralando o joelho, o peito, o cotovelo...



Obrigada.

Planejamento do Primeiro encontro- Catequese de Crisma

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Montei o primeiro encontro da Crisma e me baseei no blog Minha Crisma, de onde retirei algumas partes do encontro. Não usei o planejamento completo do blog Minha Crisma porque o passo ver está inadequado, não olha para a realidade e sim faz perguntas sobre o tema. Por isso, eu mesma criei o passo ver para que os catequizandos tragam para o encontro a história de vida deles. (Link do blog no final deste post).

Ver- Olhar a realidade (Neste passo, eles vão trazer a história de vida deles, a própria realidade em que vivem. Será importante para o catequista conhecer a realidade em que vivem seus catequizandos. Claro que isso não é conseguido no primeiro encontro, mas já é um começo.)

Depois dos catequistas se apresentarem, pedir para que cada catequizando escreva num papel seu nome. Á medida que forem respondendo as perguntas a seguir, colocam o papel no pequeno altar montado no chão.

Como você chegou até aqui?Qual seu nome? De onde você vem? Por onde você andou? Por que você veio aqui?


Julgar ou Iluminar
Leitura Mc 1, 16-20
Jesus chama discípulos
Leitura orante e partilha

Catequista faz uma reflexão sobre a importância do nome. (Reflexão do blog  Minha Crisma* )

"Deus nos chama pelo nome. Deus nos conhece e chama pelo mome. Conhecer pelo nome é ser amigo, ser íntimo. Jesus, quando chamou seus discípulos, os chamou pelo nome e deu a cada um a missão de colaborar para a construção do reino. (...)- Apelidos- Muitos apelidos são pejorativos e desagradam as pessoas. Saber distinguir quando os apelidos são expressão de carinho, de amor, é importante para um relacionamento saudável. Procurar saber se os amigos gostam de ser chamados por esses apelidos, é muito importante para evitar constrangimento."

-Como vamos chamar uns aos outros? Alguém tem apelido? Como gostam de ser chamados?

- Desenvolver o tema:
-Fazer a ligação da leitura bíblica acima (Jesus chamando os discípulos) com o chamado de cada catequizando para a catequese. Eles também são chamados para seguir Jesus. Falar que a catequese não é uma escola ou um curso, é um encontro com Jesus. E que  nós queremos ajudá-los a fazerem esta experiência com Jesus. Explicar que o fim da catequese não é só o recebimento dos sacramentos, mas também  de fazer o compromisso de ser seguidor de Jesus.

-Falar sobre os sacramentos de iniciação à vida cristã.

 O próximo passo é dizer a eles que este primeiro encontro gerou alguns compromissos. E que a partir de agora, na catequese, eles são convidados a se comprometerem com jesus com as seguintes ações:

Agir ( blog  Minha Crisma* )

Compromisso com Jesus
Não faltar às missas de domingo
Comungar (quem pode)
Confessar-se frequentemente (quem pode)
Trazer um amigo para a Igreja
Ler a Bíblia diariamente
Rezar pelo menos 2x por dia.


Rever ( blog  Minha Crisma* )

1) Como os apóstolos reagiram ao chamado de Jesus?
2) O que é a Crisma?
3) Como foi seu chamado para a crisma (para a catequese)


Celebrar:  Dizer uma palavra que resuma o encontro.


*Partes marcadas com este sinal foram retiradas do blog
Minha crisma

Obrigada! Deus ama você.
Cris Menezes
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